domingo, 29 de abril de 2012

Lobo com asas.




Sejas tu aquele que não acredita.

Seja tu aqueles do qual a fé em si mesmo não faz parte de nada.
Seja tu aquele que renegas tua existência.
Não preciso de provas maiores.
Não preciso de palavras p/ ludibriar-me.
Se não tem fé em si mesmo.
então não terás em mais nada.
Se crer em um criador te faz pior ou melhor do que eu.
Me desculpe pois acredito na existência e na essência da qual fomos criados.
Finalmente minhas asas são liberadas sem medo e nem vergonha.
Aos céus me torno senhor de novo.
Aos olhos e braços cativantes tornar-me-ei repleto do que me transborda.
Seguindo ou não.
Apenas irei voar novamente.
Venha.
uive comigo irmãos.
Caminhe a trilha da qual passei.
Chorre.
Uive...
Grite.
Nada irá adiantar quando o perdão inicial for tomado...
O perdão próprio.
Aprenda como fazer.
E sejas livre...
Assim como Hoje me sinto.
Obrigado pela chance de retornar ao meu lar.
E mais uma vez minhas asas.
Ao dono.
um lobo.
apenas.
Retornar.

Wendigo Wolf.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Contos de lobo PT 5





Quando uivo para lua em grito de ira.
A culpa é minha¿
A raiva e dor e agonia que sinto em meu peito.
Me abro para a vida e me deixo levar pelas aguas límpidas da caverna.
Saio em meio ao breu e com os pelos molhados e içados ao relento.
Negas-me proximidade querendo estar junto.
Nega-me distancia pois sentes minha falta.
Peço tua mão para que possa segurar.
e mesmo assim me negas.
tento uivar mais uma vez mais meu focinho de lobo não uiva mais.
Minha confusão não retorna e mesmo assim me afastas¿
Prometeu-me não largar-me a relento frio e mórbido.
Renega-me o afago que tanto cativei em noites como essa¿

Meus contos estão melosos então vamos para a parte que se alimenta dentro de mim.

Quando a dor e ira me consome
Grito e dilacero minha carne.
Fatigado a correr sempre em rumo a paredes feitas de ferro adamantino.
Estas estacas de prata perfuram minh’alma e mesmo assim você ainda me negas ¿
Corro pelos vastos caminhos perdido em desilusão.
Corri por séculos em 4 patas ao relento.
e nem uma gota de chuva fazia meus olhos derramar lagrimas.
vens a mim e me faz entregar este coração de lobo inútil¿
vens a mim e me faz me entregar meus pontos fracos ¿
Me diga por que...
por favor me responda por que...
O que fiz a ti mãe Gaya para ter que suportar o pezo do mundo em minhas costas.
Traições por meu nome, guerras eternas de sentimentos.
Mas descrença em meu ser...
Não já fiz minha paga¿
Já completei meu caminho e mesmo assim ainda me quebras¿
Quando meu coração encontra-se estralhaçado eu junto os cacos.
Você sorri Mãe¿
Onde ficou minha honra¿
meu mérito¿
Quantas guerras travei e quantas pérdi e ganhei¿
Chegou o meu tempo certo¿
Em minha floresta em meios a montanhas geladas meu corpo se encontra em mórbido jazido.
E o lobo uiva dentro de mim.
me entreguei de corpo e alma por um ser diferente ao meu¿
Entrar em seu mundo por um amor que destroça meu coração¿
Eu não aprendo¿
Não querer me ver chorar não quer dizer que não me veja.
Estou confuso.
Bem na verdade estou lucido com meus sentimentos.
Amo uma raposa.
E esta raposa está confusa.
Genero e raças diferentes.
Tudo junto e misturado.
Cabe a mim decidir lutar por um amor que pode dar certo¿
Não.
mais se não achas que não dá.
pergunte a grande mãe Gaya Lua e o Pai Lobo Sol como eles se amam.
E me diga por que ainda tens duvidas do que quer.
Não pressiono tua decisão.
Mais cuidado tens um coração puro em suas mãos.
arrebata este lobo e saiba.
Mais uma vez este uivo ira sumir.
E dessa vez apenas um lobo solitário seguirá tua trilha.
Só e não atrapalhará tua vida.
Não ira confundir teus pensamentos.
E mais uma vez as 4 patas ao relento irá liderar um caminho do qual não existe volta.
me siga se for capaz.
venha em meu encalço se tiver afim.
um coração não se apega a meras escritas nem palavras ditas.
ele bate, vibra Sente, chora e conspira.
Será que um lobo não merece viver em paz com quem almeja¿
Bem... Segure-se em mim ou por favor antes que seja tarde de mais.
Me mande partir.

contos de lobo PT5

Contos do lobo PT 1



Estou vivendo na época errada mesmo... 

Onde sentimento n começa do gostar e sim do interesses.
Amizades sem honra e respeito.
Confiança acaba por motivos banais.
Queria voltar p minha floresta onde meus irmãos lobos eram fieis e eternos
Companheiros.
Perdemos nossa essência quando sujamos nossa alma caçando os mesmos de nossa espécie.
Esquecemos como enxergar com os olhos do coração e nos tornamos fracos.
Perdi vários irmãos em batalha e alguns nem mereciam este respeito.
Prefiro voltar ao meu EU real do que viver rodeado de falsos moralistas e reaprender o motivo de minha vinda p esta cidade imunda onde sentimentos e lembranças jazem em jazido profundo.
É realmente deprimente a forma que o ser humano escolhe o que é mais Escolhas são feitas mas atos não se apagam com pedidos de desculpa nem perdão.
Mancham a alma e são gravadas em memória
Um dia voltarei p minha floresta e dessa experiência em terra já tem quem volte comigo e os que deste mundo nunca mais farão parte.


Contos de um lobo parte 2



De braços abertos para o vazio do qual convivo.
De cara a tapa p/ quem acha que pode me derrubar.
Tentes se for capaz.
Tente derrubar esta carcaça em meios a multidão.
Que verás o quão grande a força de vontade de um lobo alucinado pode se tornar voraz.
Tente derrubar o que não sente ou o que não consegues ver.
Ande ao meu lado se quiser mas não confie por onde ando.
Caminhe ao meu lado se quiser viver de verdade.
Se tem medo apenas tente.
Não se arrependa da que nunca fez e sim o que deixou de fazer por medo infantil.
Caminhe ao meu lado e se for possível suba em minhas costas se quiser se sentir segura.
Se não quiser me desculpe andaras pelo caminho que conheço.
Se perder em minha mente não é escolha nem opção.
Se quiser entrar em minha mente então prepare-se não é tão simples quanto imagina.
Quer me ver?
Quer sentir?
Quer tocar?
Vale a pena?
Então mergulhe na lagoa da caverna.
E me encontre do outro lado.
Só isso que te peço.
É um caminho sem volta.

Contos de um lobo parte 2


Contos de um lobo PT 3


E mais uma vez essa porra de cidade de pedras me consome...
Onde o céu é escondido e a beleza da noite se perde nestes prédios cheios de pessoas vazias. 
Apenas casulos opacos sem vida alguma da qual foi lhe concedida.
A capacidade mundana se perdeu em pensamentos mesquinhos e ambições gananciosas..
A cidade torna as pessoas duras e vazias onde não existe tesão em se compartilhar a não ser por uma foda qualquer
Prazer momentâneo e que o retorno é uma alusão utópica sem sentido.

Tornar-me-ei mero fantoche.
Cão adestrado e limitado a prazeres mundanos.
Em cárcere pútrido rodeado por sugadores sem caráter.
Prazer momentâneo e que o retorno é uma alusão utópica sem sentido.

Não me odeie pelo carrasco que me tornei.
Me privando de sentir algo esquecido que fora corrompido por estas paredes do desespero.
Louco ou cruel? não cabe a mim decidir. 
Cabe a cada um decidir qual caminho tomar.

Contos de lobo PT 4



Gostaria de entender um pouco mais sobre sonhos.
Alguns pertubam tanto em quanto outros me fazem tão feliz.
Estes sonhos de lobo se tornam constantes.
Em quanto me desprendo da realidade da qual vivo.
Quando me sinto cansado de não poder olhar o céu e nem o brilho das estrelas.
Me retiro do local que me prende e me liberto ao local que me atrai.
Fico livre por um certo tempo mas a realidade torna por voltar.
A mente manda sinais por toda parte.
Cabe ao coração parar de fazer suas loucuras.
Apesar que não sei se quero que ele pare.
Tudo que quero é ter uma vida tranquila.
Voltar a origem.
Onde nós lobos eramos livres.
Quero amar sem remorço de errar.
Me entregar aos braços de quem eu desejo.
E por uma vez.
Uma unica vez.
amar e ser amado.
Sem que um relacionamento seja apenas mais uma desculpa para não estar só.
E sim duas pessoas que se gostam e decidiram viver uma vida a dois.
Onde o amor possa nascer e crescer.
onde pessoas se entreguem a tal sentimento não só por carencia.
E sim por apenas ir atras do direito de amar e ser amado.
Eu estou tentando não amar.
mas infelizmente este sentimento está me dominando.
Quando eu tiver completa certesa disso...
Irei me declarar.
Mesmo que não de certo e eu venha a sofrer não vou me arrepender.
Pois ao menos para mim...
Vale a pena tentar.


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Alma Voraz

Começar assim.
Não sei se seria o certo já começar assim.
Quando passar mais tempo por aqui em vez do mundo da minha "LUA" então talvez eu aprenda a observar melhor as coisas.

Alma voraz


Me condene pelo que sou.
Me julgue por meus atos.
Minhas asas já não se abrem como antes
Estão manchadas com pragas etéreas
Lembranças imateriais e surreais.
Devaneios criados por uma mente alucinada da qual somos se tornam coisas alusivas.
Desprenda-me de tuas caricias
Desapegue teus sentimentos sobre este jovem "Caído"
Não perca o que demorou para manter
Não olvide sentimentos dolorosos se para ti tem sentido.
Negue-me o afago que aprecio.
Descarte meras lembranças deixadas ao relento
Esqueça o que já fui e o que sou
Lamente sua estimada chaga
Dolorosa tua praga que rogas sobre este ser.
Deixado para apodrecer em jazigo profundo
Alma e corpo dilacerados por tuas garras infames.
Desbrava tua palavra e unte-a com pragas rogadas ao vento
Já fiz minha paga.
O barqueiro já possui  tuas moedas
E mesmo assim meu caminho ainda não esta concluído.
Destrave tuas trancas e marche por locais horripilantes.
Caminhe pelo vale que eu trilhei.
Siga pelo pântano do qual atravessei.
Entenderas a dor que deveras guardo em meu ser.
Estas asas hoje não estão prontas para serem abertas.
Subjulgue meu ser proliferando sua cólera sobre mim.
Tuas palavras tem poder e controle.
Odeio me sentir prezo a correntes de prata da qual não as criei.
Iludiu-me e corrompeu minh'alma e soltou meus demônios internos.
Estas garras que fincaste em minha pele.
Estas marcas que deixaste em meu corpo.
Este beijo venenoso que me prendeu e distorceu minha realidade.
Maldita sedutora.
Maldita carrasca desprendeu meus sentimentos quando estava são.
Distorceu minha realidade e confundiu-me por completo.
Não consegue sair de minha vida?
Não consegue sair de minha mente?
Por tudo que fiz e o que fizeste ainda atormenta esta pobre alma?
Dor alheia gostas de sentir e goza de prazer ao me ver ao contorcer-me.
Delicia-se com o momento em quando sorri.
Abri meu coração e mais uma vez espeta-lhe com sua agulha de prata.
Trancafia-me em cárcere privado.
Atormenta minha mente com juras e promessas das quais nunca estará disposta a cumprir.
Deixai-me a relento.
Liberte-me de minha prisão.
Solte-me de teus braços irreais.
Solte minha mente.
Me deixe viver.
Não sou marionete para que você brinque com suas cordas.
Não sou diversão para meros sentimentos dos quais apagaria.
Afastarei teu carinho se for preciso.
Abandonarei teus braços se assim for necessário.
Um dia olharás teu passado e me verá como nunca viu.
Teus olhos sentirão minha falta e teu coração ira se partir.
Por um simples momento irei virar o avesso.
Todas as pragas rogadas.
Todas noite que lagrimas corromperam minha pele.
Todo o sentimento que um dia existiu e você não deu valor.
Todas palavras e sentimentos que desperdicei em senti-los por ti.
Voltarão a tona mas dessa vez terei meu próprio controle.
E ai sim deixarei de ser subjulgado por teu olhar sedutor e controlador.
Deixarei teus olhos te auto enganar.
Até lá viva tua utopia em comodidade.
Sinta o que sinto.
Viva o que vivo.
Mas esqueça tudo que um dia foi real.
Hoje está em mera escuridão da qual um dia estive disposto a te resgatar.
Viva em teu mórbido véu.
E esqueça que um dia tentei te encontrar.
Hoje vives só e consome-te em profundo sono eterno.
E assim hei de ficar.
Pois em seu tumulo nada mais irei deixar.
Viva tua ilusão até que um dia eu novamente minhas asas reabrir.
E pelo alto céu e vasto espaço.
Esteja disposto a voltar a tomar meu lugar.

Wendigo 20/03/2012